A geometria do espaço

A geometria do espaço assume diversas formas: na simetria de edifícios, o desenho de pontes, e nas esculturas que decoram as nossas vilas e cidades.
Vários artistas, nomeadamente o "mestre da ilusão de ótica" Maurits Escher, incorporaram nos seus projetos determinadas características impossíveis que não podem existir no espaço tridimensional. Estas incluem um cubo impossível inspirado por seus projetos e um triângulo impossível pelo artista sueco Oscar Reutersvard.

Uma escultura atraente sob a forma de uma tira de Möbius é “Continuidade”, pelo arquiteto suíço Max Bill, esculpida de uma única peça de granito, que pesa oitenta toneladas. A escultura brasileira na forma de uma enorme hélice é “Expansão”, simbolizando o progresso. O escultor americano Alexander Calder produziu muitos mobiles geometricamente inspirados, como a sua “1959 Back Cascade”.

Alguns edifícios são baseados em uma "superfície regrada", uma superfície curva construída a partir de linhas retas; um exemplo é o pavilhão alemão construído para a Expo 67 Feira Mundial de Montreal. Também da Expo 67 foi o pavilhão americano de Buckminster Fuller, uma cúpula geodésica maciça, construída de pentágonos e hexágonos compostos de triângulos. As moléculas de carbono conhecidas como fulerenos ou buckyballs são nomeados em homenagem a este arquiteto.

[Áustria 1981; Brasil 1953; Alemanha 1997; Reino Unido 2001; Suécia 1982; Suíça 1974; EUA 1998, 2004]


Publicado/editado: 09/02/2015