Desde o século XVIII que tinha sido assumido que todo o movimento físico, seja de planetas ou átomos, satisfaz as leis do movimento de Newton. Estas leis são válidas para os sistemas em movimento que se deslocam a uma velocidade constante um em relação a outro, por isso, se um comboio se mover suavemente a uma velocidade constante, os passageiros não conseguem dizer se estão em movimento a menos que olhem pela janela, mas se o comboio acelerar, o movimento é notado.
Em 1905 Albert Einstein (1879-1955) publicou a sua 'teoria especial da relatividade, baseado na noção de que não se pode determinar o movimento absoluto de um objeto em movimento. Ele assumiu que a velocidade máxima no universo é a da luz, que o valor medido da velocidade da luz é constante (não importa quão rápido se move o observador ou fonte de luz), e que a velocidade absoluta não pode ser medida – apenas a velocidade relativa a outro objeto. Daqui resulta que os objetos encolhem na direção em que se movem, e quanto mais rápido o movimento mais curtos se tornam. Deduz-se também que a massa é simplesmente uma forma de energia, e que a energia E e a massa m estão relacionadas pela equação da relatividade, E=mc2, em que c é a velocidade da luz no vácuo.
Até essa data assumia-se que as equações de onda de Maxwell eram válidas apenas num referencial particular (o "éter" que transporta as ondas) e, assim, não eram como as leis de Newton que eram válidas para todos os observadores em movimento uniforme. Einstein harmonizou essa aparente discrepância postulando que as leis básicas da física (incluindo as equações de Maxwell) eram as mesmas para todos os observadores em movimento uniforme em relação ao outro. Dez anos mais tarde, na sua "teoria geral da relatividade”, estendeu essas ideias para o movimento acelerado e gravidade.
[Gibraltar 1998; Itália 1979; Mónaco 1979; Nicarágua 1971; Togo 1979]