Já observamos diversas contribuições para a probabilidade e estatística: as aplicações de probabilidade na economia por de Witt, o texto formal de probabilidades de Huygens, a lei dos grandes números de Jakob Bernoulli, e a teoria da votação de Condorcet.
No início do século XIX, o "método dos mínimos quadrados” foi desenvolvido por Gauss e por Adrien-Marie Legendre. Dado um conjunto de dados decorrentes de uma experiência, o objetivo é encontrar a curva de um determinado tipo (como uma linha reta ou uma curva quadrática) que melhor se lhes ajusta. Gauss chegou a este método ao tentar prever a órbita do asteróide Ceres, recém-descoberto.
Adolphe Quetelet (1796-1874) foi supervisor de estatística para a Bélgica, sendo pioneiro de técnicas para os censos nacionais. O seu desejo de encontrar as características estatísticas de um "homem médio" levou à sua compilação das medidas de tórax de 5732 soldados escoceses e observou que os resultados encontravam-se distribuídos normalmente em torno de uma média de 40 polegadas. As investigações de Quetelet ajudaram a lançar as bases da ciência atuarial moderna.
Florence Nightingale (1820-1910) foi fortemente influenciada pelo trabalho de Quetelet. Lembrada como a "senhora com a lâmpada 'que salvou muitas vidas através das melhorias sanitárias que implementou nos hospitais na Guerra da Criméia, ela era também uma boa estatística que recolheu e analisou dados de mortalidade da Criméia e os dispôs usando os seus "diagramas polares”, precursores do gráfico circular. Uma série de selos tem caracterizado os temas estatísticos, como um gráfico que mostra o produto nacional bruto norueguês de 1876 a 1976, e um que descreve o declínio da malária.
[Austrália 1974; Bélgica 1974; Ilhas Virgens Britânicas 1983; Israel 1962; Noruega 1976]