O renascimento da aprendizagem de matemática, durante a Idade Média, deveu-se em grande parte a três fatores: a tradução de textos clássicos árabes para o latim durante os séculos XII e XIII, o estabelecimento das primeiras universidades europeias e a invenção da imprensa. O primeiro deles tornou as obras de Euclides, Arquimedes e outros escritores gregos disponíveis para os estudiosos europeus, o segundo permitiu que grupos de pessoas com intereses semelhantes se encontrassem e discutissem assuntos de interesse comum, e o último possibilitou que trabalhos académicos ficassem disponíveis a um custo modesto para a população em geral.
A primeira universidade europeia foi fundada em Bolonha, em 1088, seguindo-se as de Paris e Oxford pouco depois. O currículo era dividido em duas partes. A primeira parte, estudada por aqueles que aspiravam a um grau de Bacharel, baseou-se na antiga “trivium” de gramática, retórica e lógica. A segunda parte, conduzindo ao grau de Mestre, foi baseada no “quadrivium”, nas artes matemáticas gregas da aritmética, geometria, astronomia e música (como mostrado nos selos das Antilhas Holandesas), sendo que as obras estudadas incluíam os Elementos de Euclides e o Almagesto de Ptolomeu.
[Alemanha Ocidental 1957; Guiana 1999; Itália 1988; Antilhas Holandesas 1966]